Primeiro beacon 100% nacional foi projetado pela Unidade EMBRAPII CPqD em parceria com a Taggen

03/03/2017

O primeiro beacon – dispositivo que transmite informações de identificação via Bluetooth – totalmente projetado e fabricado no Brasil já está disponível no mercado. Projetado pela Unidade EMBRAPII CPqD, ele foi lançado pela Taggen Soluções IoT, empresa parceira no projeto. Entre as vantagens do produto, está o custo mais acessível, até 50% menor que o componente importado, a comunicação via protocolo aberto – padrão Bluetooth – e outras funcionalidades inovadoras não disponíveis, atualmente, no mercado.

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Os beacons utilizam a tecnologia Bluetooth Low Energy para detectar a proximidade de outros dispositivos (também Bluetooth) e transmitir um número identificador único. “Trata-se de uma tecnologia habilitadora do conceito de Internet das Coisas (IoT), uma vez que permite a troca de informações entre os mais diversos objetos”, afirma Alberto Pacifico, da Gerência de Desenvolvimento de Dispositivos e Sensores da Unidade EMBRAPII CPqD. “A comunicação com smartphones, por exemplo, abre a possibilidade de inúmeras aplicações para essa tecnologia”, acrescentou.

Mário Prado, CTO da Taggen, explica que o beacon trabalha com os principais padrões de mercado internacionais: Apple iBeacon, criado pela Apple, e EddyStone, do Google. “Com o auxílio da EMBRAPII, nossa principal parceira, realizamos procedimentos de testes exaustivos visando a validação dos recursos e vantagens do nosso produto para um lançamento consistente no mercado nacional”, destacou. Segundo ele, um benchmarking comparativo com os principais dispositivos desse tipo disponíveis no mundo revelou dados animadores. “O consumo de energia reduzido possibilita um aumento da durabilidade do nosso beacon em mais de 15%. O sinal de broadcast é extremamente estável e o alcance em campo aberto pode chegar a até 200 metros, em alguns casos”, ressalta. Além disso, o produto já sai de fábrica com a homologação da Anatel – o que facilita o trabalho das empresas que pretendem criar aplicações utilizando essa tecnologia.

“A área de tecnologia da informação é um dos segmentos que estão tirando muito proveito em projetos de inovação. E as parcerias público-privadas são essenciais para que esses projetos saiam do papel. É nesse momento que a EMBRAPII chega para ajudar por meio de recursos não-reembolsáveis e total acompanhamento técnico”, declara o diretor-presidente da EMBRAPII, Jorge Guimarães. O projeto teve valor total de R$ 538 mil.

Sobre a EMBRAPII – A EMBRAPII mantém contrato de gestão com o Ministério da Ciência Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e Ministério da Educação (MEC) e atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas, tendo como foco as demandas empresariais e como alvo o compartilhamento de risco na fase pré-competitiva da inovação. O financiamento da instituição obedece a seguinte regra geral: a EMBRAPII pode investir até 1/3 das despesas das Unidades com projetos de PD&I com empresas, enquanto o restante é dividido entre a empresa parceira e a Unidade. Ao compartilhar riscos de projetos com as empresas (por meio da divisão dos custos do projeto), estimula-se o setor industrial a inovar mais e com maior intensidade tecnológica para, assim, potencializar a força competitiva das empresas tanto no mercado interno como no mercado internacional.

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